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A Hérnia de Hiato é um dos problemas mais frequentes registrados nos consultórios de médicos clínicos e de gastroenterologistas. Esta doença é caracterizada por uma fragilidade do óstio diafragmático. Ela divide o abdome do tórax, causando o alargamento deste espaço e a herniação de parte da câmara gástrica para o tórax do paciente. Além da idade, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da doença: Excesso de peso; distúrbios e erros alimentares, como se alimentar com grandes quantidades antes de se deitar; ingestão de líquido em excesso durante as alimentações; traumas abdominais; problemas genéticos e prática de esportes que forcem a musculatura abdominal, como musculação e halterofilismo. Na maioria das vezes, a Hérnia de Hiato é pouco sintomática ou mesmo negligenciada pela população, por isso, é preciso estar atento aos principais sintomas: Azia, eructação (liberação de gases), regurgitação de alimentos, sinais relacionados com má digestão, desgaste anormal do esmalte dentário, halitose (mau cheiro na boca), disfônia de predomínio matutino (ronquidão), pigarro, distensão abdominal e dor precordial (à frente do coração). Geralmente estes sintomas são exacerbados após a ingestão de alimentos ou jejum prolongado. Em casos de hérnia muito grande, os sintomas podem ser parecidos com os das doenças cardíacas e pulmonares. Além disso, também podem ocorrer sintomas de compressão de estruturas torácicas, como tosse, pigarro e falta de ar. "Medidas como perda de peso, atividade física, elevação da cabeceira da cama são recomendadas para a prevenção e tratamento da Hérnia de Hiato". O seu diagnóstico é basicamente clínico. Ao deixar seu médico a par de informações baseadas em sinais e sintomas, hábitos alimentares, histórico de atividade física e padrão de sono e vigília, ele poderá formular uma hipótese diagnóstica de Hérnia de Hiato que poderá ser confirmada com exames auxiliares como Endoscopia Digestiva Alta, Manometria e Phmetria Esofágica. A Endoscopia Digestiva Alta é um exame realizado por um médico especialista com um equipamento chamado de endoscópico flexível, que possui uma microcâmara na extremidade. O procedimento é realizado com o paciente sedado e deitado, durante o processo o aparelho é introduzido pela boca, com progressão lenta e cuidadosa pelo esôfago, transição esofagogástrica, estômago e duodeno. Este exame possibilita o diagnóstico e mensuração da patologia, bem como a identificação ou não de patologias associadas à Hérnia de Hiato, Esofagite, Úlceras, Pólipos, Esôfago de Barrett e Neoplasias (câncer). Outros exames como Manometria e Phmetria Esofágica dão ênfase a motilidade do órgão e sua função valvular. Geralmente, o tratamento é clínico e baseia-se na mudança de hábitos alimentares, como uma dieta regrada, evitando o consumo de grande quantidade de alimentos de uma vez só, principalmente nos períodos noturnos. Também é importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas, refrigerantes, chocolates, café, chá preto, produtos lácteos, massas de tomate e alimentos gordurosos, cítricos, ácidos ou fermentativos, que possam irritar a mucosa gástrica e agravar os sintomas. Algumas medidas como perda de peso, atividade física, elevação da cabeceira da cama são recomendadas para a prevenção e tratamento da Hérnia de Hiato. Apresentando sinais e sintomas de refluxo gastroesofágico, o tratamento deve incluir antiácidos, onde podem ser associados medicamentos ditos pró-cinéticos, que auxiliam no esvaziamento gástrico e diminuem a sensação de barriga cheia. A cirurgia nos casos de Hérnia de Hiato é indicada quando existir falha no tratamento clínico medicamentoso ou quando constatada alguma complicação como sangramentos, Úlcera e Estenose (estreitamento) Esofágica ou Esôfago de Barrett. A intervenção cirúrgica é realizada geralmente pela técnica de videolaparoscopia e consiste na correção da hérnia com sutura na porção do diafragma ou da incontinência do esfíncter inferior do esôfago por meio da confecção de uma válvula antirefluxo com o fundo gástrico que envolve total ou parcialmente o esôfago. A hérnia de hiato é uma doença em que uma parte do estômago se projeta para dentro do tórax por meio de uma abertura no diafragma. O diafragma é a camada de músculo que separa o tórax do abdômen. Esse músculo é utilizado na respiração. Ainda não estão claras as razões que levam uma pessoa a desenvolver hérnia de hiato, mas cientistas acreditam que este problema possa ser resultado de um tecido enfraquecido, que permite que o estômago inche através do diafragma. Tudo indica que a pressão sobre o estômago possa contribuir para a formação de hérnia de hiato. O diafragma é um grande músculo em forma de cúpula que separa a caixa torácica do abdômen. Normalmente, o conteúdo do esôfago passa para o estômago por meio de uma abertura no diafragma chamada hiato. As hérnias de hiato ocorrem quando o tecido muscular em torno desta abertura fica fraco, e a parte superior do estômago protrai-se através do diafragma para dentro da cavidade torácica. Hérnia de hiato é mais comum em pessoas acima dos 50 anos de idade e em pessoas com obesidade ou com excesso de peso. As hérnias de hiato pequenas geralmente não causam nenhum sinal ou sintoma. Já as grandes podem causar uma série deles. Veja:O que é Hérnia de hiato
Causas
Fatores de risco
Sintomas de Hérnia de hiato
•Azia, que costuma piorar quando a pessoa deita ou se curva para frente.
•Arrotos
•Dificuldade para engolir
•Fadiga
•Dor no peito.
Na verdade, a hérnia de hiato por si só raramente causa sintomas. A dor e o desconforto são normalmente causados pelo refluxo de ácido gástrico, ar ou bile. O refluxo ocorre mais facilmente quando a pessoa tem a hérnia de hiato, embora essa não seja a única causa do refluxo.
Procure um médico se os sintomas indicarem um possível desenvolvimento de uma hérnia de hiato.
Procure também um médico se você tiver uma hérnia de hiato e os sintomas se agravarem ou não desaparecerem com o tratamento, ou, ainda, se surgirem novos sintomas.
A hérnia de hiato é frequentemente descoberta durante um exame de rotina ou procedimento para determinar a causa da azia ou de dor no peito ou dor abdominal. Tais testes ou procedimentos incluem:
•Raios-X do trato digestivo superior
•Endoscopia para examinar o interior do trato digestivo.
Os objetivos do tratamento da hérnia de hiato são o alívio dos sintomas e a prevenção de possíveis complicações.
A redução do refluxo de conteúdo estomacal para o esôfago (refluxo gastresofágico) aliviará a dor. Podem ser prescritos medicamentos para azia, remédios que neutralizem a acidez estomacal, diminuam a produção de ácido ou fortaleçam o esfíncter esofágico inferior (o músculo que impede o ácido de retornar pelo esôfago).
Em alguns casos, a cirurgia talvez seja necessária. A cirurgia é geralmente reservada para situações de emergência e para pessoas que não obtiveram sucesso no tratamento com medicamentos para aliviar a azia e refluxo ácido. Cirurgia de reparação de hérnia hiatal é frequentemente combinada com cirurgia para a doença do refluxo gastroesofágico.
Algumas medidas secundárias podem ajudar a reduzir os sintomas da hérnia de hiato, como:
•Evitar refeições fartas ou pesadas que facilitem a ocorrência de azia ou refluxo
•Não se deitar ou se curvar imediatamente após uma refeição
•Perder peso e não fumar
•Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
•Não comer logo antes de deitar.
Se essas medidas não funcionarem para controlar os sintomas da hérnia de hiato ou se surgirem complicações, talvez seja realmente necessário realizar um reparo cirúrgico da hérnia.
Hérnia de hiato não tratada pode levar a complicações graves de saúde, como:
•Aspiração pulmonar
•Sangramento lento e anemia devido à deficiência de ferro (causado, geralmente, por uma hérnia grande).
•Estrangulamento (obstrução) da hérnia.
A maioria dos sintomas da hérnia de hiato é aliviada com tratamento e o problema costuma ser sempre resolvido sem maiores dificuldades. Se a terapia medicamentosa não resolve de imediata, a reparação cirúrgica também costuma ser bem sucedida.
O controle de alguns fatores de risco pode evitar hérnia de hiato, como manter um peso saudável e evitar a obesidade, não fumar e não beber álcool excessivamente.