Artigos e vídeos

Uma equipe capacitada e sempre buscando atualizar-se profissionalmente pode passar tranquilidade e orientações em diversos casos. Veja um pouco sobre alguns assuntos em nossa área de atuação.

Os fatores que influenciam nossos hábitos alimentares

Os fatores que influenciam nossos hábitos alimentares

  • O CÓDIGO GENÉTICO – `` Tenho ossos largos’’ . É claro que alguns indivíduos têm uma estrutura mais larga, mas a idéia de que apenas a genética determina seu peso afirma a impossibilidade de mudar. Comer de forma consciente nos convida a aceitar que, apesar de não podermos mudar a base de nossa estrutura física, ainda podemos chegar ao peso ideal e ter um saudável sentimento de apreciação e respeito por nosso corpo.

  • RECOMPENSA E CASTIGO – Muitas vezes comemos alguma coisa menos saudável, porém deliciosa, porque `` nós merecemos ‘’ e às vezes nos sentimos forçados a comer algo de que não gostamos. Podemos supor que é normal viver com essa disputa interna entre o ``devo’’ e o ``não devo ‘’. No entanto, a mente diz `` não devo...’’ é a mesma que diz ``eu devo...’’Em vez de prolongar esse conflito interior, podemos tomar distância e ver com clareza as dinâmicas em jogo. Quando nos tornamos testemunhas de nossos sentimentos, criamos um espaço em torno deles e deixamos de ser reféns deles; com isso, paramos de agir com base em dúvidas e frustrações.

  • A ADOLESCÊNCIA – Essa é uma fase muito importante da nossa vida. É uma época de muitas mudanças físicas e ficamos intensamente conscientes de nosso volume corporal e de nossos hábitos alimentares. Nesse período, consolidamos nossa visão de nós mesmos e de como os outros nos vêem. Talvez você ainda esteja apegado a uma história angustiante dos tempos de adolescente, No entanto, agora é importante reconhecer que aquilo aconteceu no passado. Ao aceitar esse fato, você pode recomeçar. Esse grupo de emagrecimento nos permite trocar aquelas histórias e sentimentos por nossas necessidades de agora.

  • EMOÇÕES – No Ocidente, pouca gente come somente quando tem fome. A maioria se alimenta em resposta a uma emoção. Com freqüência, fazemos coisas como comer chocolate enquanto vemos televisão, sem ter consciência dos sentimentos ou pensamentos que causam aquele comportamento. Vivemos e nos alimentamos no piloto automático, reagindo a sinais do cérebro ou a carências da mente. Esse grupo irá permitir com que você tenha consciência do surgimento da emoção, ver suas origens e, com prática, ver ate mesmo o pensamento que deu início a tudo isso.

  • SEDENTARISMO – Vivemos em um mundo sedentário. A cada dia mais produtos são entregues em nossas casas, o que nos permite ser menos ativos. As pesquisas mostram que para manter a saúde é importante caminhar pelo menos 15 minutos por dia. Exercícios físicos são um dos melhores recursos para conquistarmos nossos ideais de peso, forma física, mente e aparência.

  • VÍCIOS – Experimentamos o poder de uma dependência quando sentimos a compulsão por comer um chocolate, quando ficamos desesperados para abrir aquele pacote e quando nos sentimos impotentes e incapazes de escolher o melhor para nós. Outro fator determinante de dependência é o interesse econômico. A indústria alimentícia existe para vender comida, e embute no projeto de cada produto um artifício para nos obrigar a voltar e comprar mais. Quando entendemos esse fato, nos libertamos dos sentimentos de fracasso e fraqueza.

  • BEBIDAS ALCOÓLICAS – O álcool deixa a mente vulnerável a sugestões e mais disposta a esquecer a prudência. Ele é responsável por muitas decisões equivocadas sobre alimentação. Podemos sair para tomar uns drinques e para comer um hambúrguer ou ficar em casa e relaxar no sofá com uma bebida e um saco de batatas fritas. A bebida alcoólica tem realmente a capacidade de descarrilhar qualquer tentativa de mudar o corpo ou o peso. É uma das fontes mais ricas em calorias e pobres em valor nutricional. Se você quiser ficar mais consciente de sua alimentação, é imprescindível moderar o consumo de álcool.

  • PRESSÃO SOCIAL – Jantar com os amigos é maravilhoso, mas nessa situação escolhemos alimentos que jamais consumiríamos se estivéssemos sós. Nós também envolvemos no ato de comer apenas uma fração da atenção que normalmente daríamos a comida. Saber disso nos ajuda a ter calma nessas situações, escolher com critério o que comer e agir de acordo com nossos valores e desejos. Se você optar por repetir aquela sobremesa maravilhosa, fará isso de forma consciente, com prazer e sem culpa, porque decidiu com plena consciência das conseqüências de sua escolha.

  • PREGUIÇA- Até mesmo o indivíduo mais eficiente e disciplinado às vezes decide: `` Não estou com vontade de cozinhar hoje’’. O problema não é o cansaço ou a preguiça, mas nossa relação com esse sentimento, porque nossa escolha de alimentos nessa hora terá impacto sobre o corpo. É aí que o grupo entra em jogo: se você souber localizar o sentimento sem se identificar com ele, se conseguir vê-lo como algo separado de você poderá reagir com calma. Então, é mais provável que você escolha um alimento saudável, em vez de simplesmente seguir os padrões habituais.

  • SONO- O sono pode afetar o peso e os hábitos alimentares. Acredita-se que quando dormimos pouco o acúmulo de gordura corporal aumenta, podendo chegar a 32%. Em um estudo, os participantes que tiveram o sono interrompido toda noite ganharam em média 1,5 quilos em menos de duas semanas. Além disso, quando sentimos sono durante o dia, ficamos muito mais propensos a querer alimentos ricos em açúcar. Uma atitude consciente pode nos ajudar a dormir melhor e fazer escolhas positivas que nos ajudem a não ganhar peso.

  1. SEJA FLEXÍVEL QUANDO COMER FORA- Os cardápios dos restaurantes geralmente procuram estimular os clientes a comer o máximo possível. ( Por que seria de outra maneira?) No entanto, você não precisa cair nessa armadilha. Ninguém é obrigado a pedir uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. Por que não pedir só a entrada e não pedir o prato principal? Por que não tomar chá ou café, para variar, em vez de comer sobremesa? E não tenha vergonha de pedir uma quentinha com a comida que sobrou.

  2. DEIXE AS TRAVESSAS NA COZINHA – Em casa, ao servir a refeição, deixe as travessas no forno ou sobre o fogão, em vez de colocá-las na mesa. Se houver mais comida a sua frente enquanto você come, é ali que sua mente ficará. Estudos mostraram que as pessoas comem mais depressa se as travessas estiverem à vista. Isso talvez seja conseqüência de algum instinto de sobrevivência do passado, do tempo em que ninguém sabia de onde viria a próxima refeição.

  3. LIMITE-SE A COMER, DURANTE AS REFEIÇÕES – O tamanho das porções é totalmente condicionado por nossa maneira de comer. Por exemplo, se você se sentar à mesa com uma caixa grande de bombons, provavelmente não esvaziará a caixa, em parte porque terá mais consciência do tamanho de sua fome, mas também porque se sentiria um glutão e teria vergonha. Porém, se estiver vendo televisão ou envolvido em outra atividade, essa consciência pode ser prejudicada.

  4. CONHEÇA O TAMANHO DAS PORÇÕES – Se quiser ficar mais consciente do tamanho das porções e talvez até mesmo seguir as quantidades recomendadas de certos alimentos, pode valer a pena conhecer e entender o que são tamanhos de porções, o que é bem diferente dos tamanhos sugeridos por restaurantes ou pela indústria, que podem ser imensos. Como regra geral, uma xícara é uma porção mais ou menos do tamanho de uma bola de tênis, 85 g de carne é um pedaço do tamanho de um baralho de cartas e 30 g de queijo é do tamanho de uma peça de dominó. Conhecer essas proporções pode ajudar você a não ter que pesar tudo o que come.

  5. COMA MENOS, COM MAIS FREQUÊNCIA – Muita gente come demais às refeições porque tem medo de sentir fome mais tarde. Porém, o corpo não funciona assim, e todo o excesso ingerido aumenta as oscilações assustadoras do nível de açúcar no sangue, o que seguramente fará você correr para a caixa de biscoitos. Tente manter um nível estável de açúcar no sangue e um nível moderado de saciedade, fazendo várias refeições pequenas ao longo do dia, em vez de optar por duas refeições monumentais.

  6. ABRA OS TRABALHOS COM UMA SALADA- Quase sempre abrimos a refeição com uma grande quantidade de comidas calóricas e coloridas porque estamos com fome. Quando estamos famintos, podemos comer qualquer coisa. Portanto, seja esperto e coma legumes crus ou folhas para diminuir a fome extrema antes de partir para a refeição propriamente dita. Dessa forma, não sentirá a mesma necessidade de se entupir de alimentos mais saborosos.

  7. BEBA ÁGUA ANTES DAS REFEIÇÕES – A sensação de sede muitas vezes pode ser confundida com a fome, de modo que, às vezes, estamos sedentos e tendemos a buscar uma guloseima ou a encher mais o prato na hora da refeição. Para ter certeza de estar interpretando corretamente os sinais, beba um copo grande de água 10 ou 15 minutos antes das refeições. Assim você poderá ficar seguro de colocar no prato apenas a quantidade necessária.

  8. FAÇA COMPRAS SENSATAS – Comprar comida por atacado muitas vezes nos permite fazer muita economia, mas você se conhece. Se não for capaz de dividir essas grandes quantidades em porções pequenas quando chegar em casa, pense em comprar embalagens menores. Apesar de ser menos econômico, vale a pena pensar no custo financeiro, físico, mental e emocional de comer demais.

C.A.D Centro do Aparelho Digestivo Dr. Zardo, (45) 3264-3606, e agende sua consulta!

Psicóloga Vanessa Fellini, CRP 08/146.